quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A manutenção do Tietê

A partir de outubro, oito retroescavadeiras retirarão nos 41 quilômetros da calha do Rio Tietê, entre as Barragens de Edgar de Souza e Penha, 400 mil metros cúbicos de entulho, no período de um ano. O volume é suficiente para lotar as caçambas de 40 mil caminhões. O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) investirá R$ 27,2 milhões nesse projeto de engenharia preventiva, considerado essencial para garantir o escoamento das águas do rio em períodos de chuvas sem o transbordamento do leito. O anúncio foi feito ontem, dia 22, data em que se comemora o Dia do Tietê.

Mais uma vez o governo do Estado arca sozinho com a responsabilidade que deveria ser de todas as prefeituras e comunidades da região metropolitana de São Paulo, que durante décadas contribuíram fortemente para a poluição das águas do Rio Tietê. Sem vazão suficiente, o rio passou a responder às agressões com grandes ameaças à população em todas as épocas de chuvas. A cada forte precipitação, as águas inundavam bairros inteiros, deixando grande número de moradores desabrigados, a capital paralisada e a saúde das comunidades ameaçada.
Entre 1995 e 2006, com financiamento do Japan Bank for International Cooperation (JBIC), o governo realizou a principal obra do Programa de Combate às Enchentes, o aprofundamento e alargamento da calha, ao custo de US$ 1,1 bilhão.

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